No Podcafé, Lucas Pocay lembrou que, depois de seis décadas, Ourinhos recebeu a segunda Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), projetada para atender até 200 mil habitantes. Segundo ele, a medida foi parte de um planejamento que envolveu também a concessão do saneamento, realizada pela Bolsa de Valores de São Paulo. “Foi uma decisão transparente, que cumpriu com determinação do Ministério Público, com o Marco do Saneamento, manteve os servidores e evitou aumento de 600% na conta de água.”
A concessão garantiu uma outorga de R$ 276 milhões ao município, recurso que, segundo Pocay, permitiu destravar investimentos em áreas como saúde e infraestrutura. Entre os exemplos, ele citou a compra de equipamentos para a oncologia para a Santa Casa, mutirões de exames e a ampliação de cirurgias eletivas.
O ex-prefeito ressaltou que o modelo adotado permitiu acelerar obras estruturais sem comprometer a população com tarifas elevadas.
“Não é apenas gestão financeira, é pensar no coletivo. Preparar a cidade para o futuro com equilíbrio.”
Para ele, saneamento é uma pauta que precisa ser tratada como política de Estado, com previsibilidade e foco em resultados de longo prazo.
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